Vocês aí sabem o que uma mulher sente quando ela é calada?

 

Ela sente raiva, ela se sente oprimida, ela se sente invisível, ela se sente apenas algo que está ali para ser usado conforme for conveniente... ela sente muitas coisas e também pode não sentir nada, pode estar acostumada a ser calada e achar isso normal!

Porque pode parecer apenas “não faça isso”, “não diga isso”, “melhor não interferir aí”, mas para as mulheres, que já carregam o peso do silêncio há tanto anos, uma fala como essa “eu não quero que você fale sobre isso”, pode significar muito mais. Pode significar que ela não tem capacidade pra isso, pode significar que ela não deve porque ela é mulher, pode significar que a voz dela não merece ser ouvida, pode significar que ela não significa nada. Assim como pode não significar nada, além de um aviso, como “aquelas pessoas não escutam, então não perca seu tempo”. Sim, pode ser que seja apenas um aviso, mas NÓS, nós já estamos tão cansadas de ter que gritar pra sermos ouvidas, de ter que estar em cima de saltos altos para sermos vistas, de termos que usar terninhos pra sermos notadas e levadas a sério (nada contra terninhos e saltos, mas podemos nos vestir como quisermos), de termos que ter todos os fios de cabelo no lugar, de termos que estar sempre falando baixo, de termos que educar filhos, limpar casa e fazer comida antes de qualquer coisa.

NÓS ESTAMOS TÃO CANSADAS! Sim, nós estamos exaustas, estamos chatas, estamos repetitivas... NÓS ESTAMOS INSUPORTÁVEIS...

Sempre estivemos sobrecarregadas tentando carregar todos os pratos, tentando não deixar nada para trás porque disseram que tínhamos que dar conta de tudo, de tudo aquilo que nossas bisavós, “donas de casa” faziam, somado ao que conquistamos no mercado de trabalho e tudo isso sem falar e sem reclamar. Vocês querem o mundo? Então são obrigadas a darem conta dele, sozinhas (muitas vezes) e o tempo todo.

Sim, eu estou revoltada, eu estou exausta e NÃO, eu não dou conta de tudo e nem vou dar, porque não quero e porque não posso. Eu quero ser profissional, mãe, esposa, mulher, menina... eu quero ser tudo isso, assim como muitas outras, mas cada dia dou conta de uma coisa... não posso manter a casa em ordem, o trabalho em dia, a roupa perfeita, a cabeça em pé e ainda ser a melhor mãe e esposa todos os dias! Nem quero! Por isso eu escolho ser cada dia uma, um dia tem um prato mais alto que o outro e está tudo bem!

Mas o que eu tenho certeza de que eu não quero é ser calada, porque eu não sou apenas uma dona de casa ou uma profissional sem voz, eu quero ter liberdade para dar a minha opinião, eu não quero impor nada a ninguém, mas eu preciso ter a chance de falar, de me expressar, de gritar se for preciso, mas de dizer EU ACHO MELHOR ASSIM, eu não quero isso, aquilo fica melhor assim... eu tenho que ter a chance de dizer... vocês me entendem?

PS 1 - Sei que muitos homens não fazem isso intencionalmente e está tudo bem errar, mas vale a pena pensar e ver em que pode melhorar! Também sei que muitos dividem a rotina em casa, o que é ótimo, tomara que os outros vejam vocês como exemplos, pois vocês são muito importantes na nossa caminhada! E aqueles que foram criados para serem servidos, por favor, olhe ao redor e veja onde você está e o que você pode fazer para melhorar!

PS 2 - Escrevi o texto pela manhã, foi um desabafo que me ajudou a mudar a rotina do meu dia, sim escrever funciona pra mim, mas fiquei até agora pensando se valia a pena publicar, ainda não decidi se o correto mesmo é apertar o botão de publicar, mas enfim vou fazer, vai que tem alguém precisando ler isso! E se de alguma maneira te ajudar me conta!

Depois, quando tudo terminar...

Dia 15 de março de 2020, foi o último dia em que vi meu pais, abracei e beijei, antes da pandemia começar. Eu achava que ficaria 15 dias afastada, e isso seria fácil, mas aí começou a doer, e doer, e doer cada vez mais, então eu aprendi a viver assim, longe... às vezes eu chorava, meus amigos sabem o quanto senti... eu sabia que não estava abandonada, mas era assim que eu sentia. Eu tive meus sogros por perto o tempo todo, nunca estive realmente sozinha, mas não sei explicar... era algo estranho, fui vivendo com aquilo. Um ano e três meses depois minhas filhas voltaram a ter contato com meus pais, foi na segunda (14/06/2021), elas ficaram tão felizes, esperaram tanto por isso que nem acreditavam. A Duda, de dois anos, me perguntou se poderia descer do carro e a Nina de seis anos queria saber como estava a casa da vovó depois de tanto tempo. 

Durante todo esse tempo longe muita coisa aconteceu, coisas boas e ruins, a pior delas foi perder um dos nossos pilares, minha sogra. As pessoas devem achar engraçado alguém se lamentar por perder a sogra. Mas minha sogra sempre foi tão especial, ela sempre disse que tinha orgulho da relação que criou com as noras, ela nos tratava como filhas, sim ela era difícil, tínhamos vários problemas, assim como em qualquer relação, assim como irmãos se desentendem, como pais e filhos se machucam, nós também às vezes nos machucávamos, pensávamos diferente, mas no fim tínhamos uma a outra. Sabíamos com quem contar, dividimos grande e profundos segredos, nos abríamos! Estar com ela era estar em casa... eu vivi essa relação, ora mais próxima, ora mais afastada por 20 anos. 

Hoje sei que há inúmeras formas de amar e sei que ela nos amou, mas quando ela se foi, assim, sem mais, nem menos, eu senti, senti muito e aí eu fiquei com mais medo ainda... porque ela se foi e eu estive com ela nos últimos 20 anos, mas há um ano eu estava longe dos meus pais e eu tinha tanto medo de acontecer algo sem que eu tivesse ao menos um abraço, e aí, quando voltamos a nos ver esse semana, eu só pensava nisso, mas eu não tinha coragem, era como se algo me prendesse... lá em casa eu sou a que mais sente falta desse tipo de contato, eles não ligam muito pra isso, mas hoje eu não resisti pedi um abraço pra minha mãe e fiquei lá, como se eu fosse uma criança perdida que acaba de encontrar a mãe depois de minutos perdida, sabe aquela criança que se perde no parque e se desespera, mas que quando encontra a mãe tem medo de perder de novo, pois foi assim, eu abracei mesmo e não soltei, deixei as lágrimas correrem, me permiti viver o que eu estava esperando há  tanto tempo. E quando soltei, olhei pro lado e lá estava o meu pai, ele não é muito de abraçar, mas não teve chance de pensar, eu corri e agarrei. 

Ai que saudade, só Deus sabe tudo o que passou pela minha cabeça nos últimos meses, como foi difícil, como doeu. Sei que tem muita gente esperando pra viver isso, então não desistam, às vezes não entendemos os caminhos de Deus, mas ele está aqui, está aí, está em todos os lugares! Minha sogrinha, sei que estaria feliz em saber disso, ela me perguntou inúmeras vezes sobre isso, ela pensou em tantos planos para que isso acontecesse, sei que agora eu iria contar pra ela como foi e sei o quanto ela ficaria feliz por mim, por eles e pelas meninas! Mas também sei que ela está vendo tudo e está curtindo lá de cima, junto com mais um monte de gente querida que eu amo tanto. 

Gente, o abraço é um gesto tão importante para algumas pessoas, não podemos abraçar as pessoas no momento, mas quando pudermos não economizem abraços, eles salvam vidas! Então quando tudo terminar se abracem!

Bjo bjo

Mosquitinhos nas frutas

 Sabe aqueles mosquitinhos chatos que ficam nas frutas e sobrevoam toda a cozinha? Aqueles infelizes que colam na louça que está secando na pia, que ficam sobrevoando a nossa cara, que são insuportáveis. Deu pra perceber que não tenho uma relação muito boa com eles né, por isso eu arrumei uma maneira, depois de muitas pesquisas de acabar com eles e eu juro, FUNCIONA MESMO!

Pegue um copo coloque uma colher de chá de açúcar, uma de detergente e uma de vinagre, complete com água e mexa. Coloque o colo em algum local onde tem uma maior concentração dos mosquitinhos e ....

Vejam esse resultado que incrível, nesse dia da foto mais de 25 mosquitinhos habitavam o fundo do copo! Façam e depois me contem se deu certo... 

bjo bjo

Rocambole de carne moída

Sabe aquele dia que você olha pra carne moída e não sabe o que fazer com ela? Você sempre faz panquecas, carne moída com batata, coloca no molho, faz um bolinho, mas hoje você vai aprender a fazer um rocambole, super simples e ainda pode rechear com o que tiver na geladeira:

Ingredientes

500g de carne moída

1 pacote de creme de cebola

Papel Filme

Recheio (de sua preferência)

150g de presunto

150g de mussarela

1 tomate em cubos

Salsinha

Modo de Fazer

Primeiro misture a carne moída com o creme de cebola, com as mãos mesmo, em seguida estique o papel filme em sua bancada de modo que forme um retângulo que dê para abrir a massa de carne. Coloque a carne temperada (com o creme de cebola) sob o plástico filme e apalpe, formando uma camada fina sob toda a superfície do papel filme. Em seguida coloque o recheio, eu usei uma camada de presunto, uma de mussarela, tomate picado e salsinha, mas você pode acrescentar ovo cozido, azeitona, cenoura ralada, catupiry ou optar por tomate seco com rúcula e seguir por onde sua imaginação permitir. Feito isso pegue a ponta do plástico filme na largura e comece a enrolar o rocambole, sempre tirando o plástico do meio... quando enrolar completamente a carne deixe a embalada com o plástico e leve para a geladeira para assar quando necessário, congele ou coloque direto no forno a 180º por 30 min ou até dourar. Eu acrescentei um pouco de parmesão ralado por cima antes de colocar no forno.

Depois sirva com arroz e salada. Ahhh eu me conta o que achou.

bjo bjo