domingo, 19 de julho de 2020

Desafios da alimentação


Almoço com crianças às vezes é uma coisa difícil, tenho amigas que sofreram muito com a introdução alimentar e que ainda sofrem com a alimentação do dia a dia. Por aqui não posso dizer que é sofrido, minhas filhas têm preferências e a mais nova está começando a fase de seleção pela qual a mais velha passou, e ainda. Mas encaro que assim como mudamos de opinião sobre qualquer situação da vida também mudamos de gosto alimentar, nosso paladar muda, um grande exemplo sou eu, sim essa aqui que vos escreve. Sempre fui muito seletivo, quando casei mal comia salada (tudo bem ainda como bem pouco, mas já vejo um avanço), não comia camarão, peixe só se fosse frito, dentre outras milhares de coisas. Sim, tem coisas que eu não gosto mesmo como rúcula, bacalhau, goiaba... mas aprendi a comer algumas coisas agridoces, já como camarão, sempre provo o peixe e muitos passei a gostar... passei a me dar oportunidades e muitas vezes aumentar meu leque gastronômico, mesmo que meus amigos digam que se eu for em um restaurante vou pedir filé à parmegiana, sim, pode ser que eu ainda peça apenas esse prato, mas aí é porque eu gosto muito e é o meu preferido. E não porque não gosto de nada mais, como acontecia na maioria das vezes.

Mas enfim, não vim falar de mim, mas como tudo começa com exemplos eis que eu tenho comido melhor e eu digo sempre como legume e salada no almoço para que minhas filhas vejam e comam também e é assim desde que nasceram, mas...

Agora sim cheguei na parte que pretendia, alias o texto surgiu por isso, resolvi contar pra vocês como foi nosso almoço de terça e quarta, respectivamente.

Terça-feira fiz para o almoço arroz, bisteca e abobrinha refogada com um pouquinho de tomate seco, pois bem minhas queridas filhas recusaram fortemente a coitada da abobrinha, mesmo eu falando, pedindo pra provar e dizendo que era maravilhoso, porque sim eu amo abobrinha e também amo tomate seco portanto amei a mistura rsss... mas elas não!

Foi aí que na quarta-feira eu resolvi inventar... fui fazer panqueca, eu amo fazer panqueca, acho que gosto mais do ato de fazer mesmo do que de comer, gosto tanto de fazer que quando estou com vontade não compro em nenhum lugar porque não vejo graça, a mágica está em fazer!  Pois bem fui fazer a panqueca... como por aqui a carne vermelha tem sido um problema eu resolvi unir tudo... elas amam panqueca... assim o que eu fiz? Refoguei a carne moída e acrescentei a abobrinha, aquela da terça-feira... sabe qual foi o resultado? Comeram tudo... a mais velha viu abobrinha e reclamou, mas eu pedi pra ela dar uma oportunidade pra coitada da abobrinha e provar junto com a carne e o resultado foi sucesso total e por isso resolvi dividir!

Terminei o almoço de terça-feira triste e por ter feito algo que não teve aceitação, mas na quarta-feira a resultado foi bem diferente, e foi tão acolhedor ver que não ganhamos todos os dias mas que tá tudo bem, que no dia seguinte dá certo, que eu sai da mesa satisfeita! Em todos os sentidos... ahh esqueci de dizer que na quarta-feira também tivemos chips de brócolis, sim, chips de brócolis divino... eu amei, mas as meninas, claro não quiseram nem saber! rs


terça-feira, 14 de julho de 2020

Autoconhecimento

Sempre gostei de escrever, mas nunca me dei conta disso... sim, eu sempre escrevo, isso é um fato! Mas sabe quando você tá naquele processo de autoconhecimento, participando de cursos, lives, recebendo orientações e alguém pergunta: O que você gosta de fazer? O que você faz por você? O que te relaxa?

Essa semana em uma dessas lives ouvi essas perguntas e comecei a pensar! O que eu faço por mim? Pois é, estranho ouvir isso né, a resposta parece tão óbvia, que é difícil imaginar que alguém não saiba responder. Mas quando nos tornamos mães passamos por um processo de transformação e muitas vezes passamos a “gostar” daquilo que os nossos filhos gostam... por exemplo: Faço macarrão pro almoço porque eu adoro macarrão, mas será que eu faço porque eu gosto muito de macarrão ou são as minhas filhas que amam macarrão e eu “gosto”, por saber que será um dia sem batalhas na hora do almoço?

Uma escritora que eu adoro seguir, Roberta Ferec, usou um exemplo super legal pra explicar o assunto: Ai eu adoro ir naquele parquinho... Pode ser que você realmente goste desse parquinho, mas será que é algo que você faz por você?

Pois bem, depois de muito pensar cheguei as coisas que mais gosto de fazer: Ler, escrever, ouvir músicas, assistir series e dançar! Essas são coisas que faço por mim, pro meu autocuidado, pra eu ter paz! Claro que amo estar com as minhas filhas, com meu marido, com minha família! Mas o que eu faço por mim? Como eu posso cuidar de mim?....

Dentro de tudo isso, gosto de escrever... isso me relaxa, me ajuda a desabafar, refletir, guardar o que estou sentindo pra ler daqui há alguns anos! E postar esses textos me ajuda a registrar e dividir com vocês uma das coisas que mais gosto de fazer!

Reflitam sobre isso, descobrirão coisas que talvez nem imagine... inteligência emocional começa com o autoconhecimento. Simplesmente faça e saiba como reagir de acordo com seus sentimentos, claro, eu to longe de saber tudo, mas começar é o primeiro passo! Vamos?