
A violência no Brasil está cada vez mais implícita na vida da população. Os agressores tornam-se mais audazes e ferozes, procurando surpreender as vítimas antes de serem surpreendidos, os agredidos tornam-se mais dispostos a conceder aos bandos de extermínio, carta aberta para fazer o que quiserem, alegando o que bem queiram. E daí nasce o medo social, o pânico com características fóbicas.
Dados mostram que entre 1979 e 1994, o número de pessoas assassinadas no país, confrontado com a sua população, praticamente dobrou. Em 79, havia 1169 homicídios para cada grupo de 100 mil pessoas, número que chegou a 2104, em 94. Em quinze anos, o Brasil ficou duas vezes mais violento.
O fato de o Brasil ter vencido os EUA numa triste corrida de números de mortos também preocupa. A taxa de homicídios para cada 100 mil norte-americano, de 9,89 em 1979, manteve-se praticamente a mesma, sendo de 9,43 em 1994.
O povo sofrido do Brasil sempre foi vitima da violência: dos colonizadores sobre os índios; dos senhores sobre os escravos, dos fazendeiros sobre os camponeses do passado, os bóias-frias de hoje; dos poderosos sobre os que lutam pela liberdade, entre outros.
Cometem-se inúmeras violências, e a maior delas consiste em retirar do povo a possibilidade de participar da vida política, econômica e social do país; consiste em dificultar, ou mesmo impedir, a livre organização e associação dos cidadãos para a defesa de seus direitos mais legítimos, deixando a brutalidade frequentemente impune.
Os meninos do moro têm razão quando invejam os que chegaram aos 20. Para essa garotada chegar aos 18 é a suprema felicidade. Aparecer na imprensa, dando entrevista, conquistando corações, isso é o tipo de gloria que talvez nem mais almejem. Aprenderam também que a foto no jornal é o prenuncio da morte e cada entrevista é, na verdade, um testamento.
O caldeirão dos presídios está explodindo, crianças estão morrendo na famosa “guerra às drogas” e ainda assim continuamos dando a impressão da que as coisas marcham bem nessa área.
O Brasil fracassa na missão de oferecer alternativas não apenas para os bandidos, mas para milhares de crianças que se tornam marginais. Deixando a violência correr solta por todos os lados. Todos andam com medo de tudo e de todos (principalmente nas grandes cidades). O clima de insegurança e o vivido persecutório generalizam-se.
Dados mostram que entre 1979 e 1994, o número de pessoas assassinadas no país, confrontado com a sua população, praticamente dobrou. Em 79, havia 1169 homicídios para cada grupo de 100 mil pessoas, número que chegou a 2104, em 94. Em quinze anos, o Brasil ficou duas vezes mais violento.
O fato de o Brasil ter vencido os EUA numa triste corrida de números de mortos também preocupa. A taxa de homicídios para cada 100 mil norte-americano, de 9,89 em 1979, manteve-se praticamente a mesma, sendo de 9,43 em 1994.
O povo sofrido do Brasil sempre foi vitima da violência: dos colonizadores sobre os índios; dos senhores sobre os escravos, dos fazendeiros sobre os camponeses do passado, os bóias-frias de hoje; dos poderosos sobre os que lutam pela liberdade, entre outros.
Cometem-se inúmeras violências, e a maior delas consiste em retirar do povo a possibilidade de participar da vida política, econômica e social do país; consiste em dificultar, ou mesmo impedir, a livre organização e associação dos cidadãos para a defesa de seus direitos mais legítimos, deixando a brutalidade frequentemente impune.
Os meninos do moro têm razão quando invejam os que chegaram aos 20. Para essa garotada chegar aos 18 é a suprema felicidade. Aparecer na imprensa, dando entrevista, conquistando corações, isso é o tipo de gloria que talvez nem mais almejem. Aprenderam também que a foto no jornal é o prenuncio da morte e cada entrevista é, na verdade, um testamento.
O caldeirão dos presídios está explodindo, crianças estão morrendo na famosa “guerra às drogas” e ainda assim continuamos dando a impressão da que as coisas marcham bem nessa área.
O Brasil fracassa na missão de oferecer alternativas não apenas para os bandidos, mas para milhares de crianças que se tornam marginais. Deixando a violência correr solta por todos os lados. Todos andam com medo de tudo e de todos (principalmente nas grandes cidades). O clima de insegurança e o vivido persecutório generalizam-se.
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